segunda-feira, 23 de abril de 2012

Manu Jones conta - Episódio 1: Ruiva ao Volante

Como a Manu Jones só se fode nessa merda. 
Desta vez, os causadores da tragédia são os veículos automotivos e, principalmente, sua condutora. 
Ria muito com as presepadas dessa louca ruiva com cretinice geográfica aguda e paciência zero.





quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Publicidade nota 2

O curso de publicidade do CEUB recebeu nota 2 na avaliação do MEC (sendo que a média é 3), ou seja, nosso curso pode ser fechado. Juntamente com outros colegas do curso de publicidade, estive numa reunião da comissão avaliadora do MEC para investigar as causas da nota baixa (que pelo jeito foi o ENADE, coisa que alunos não levam a sério), mesmo assim, a instituição que recebe nota abaixo da média não pode cobrar mais que o dobro do preço do mercado por um curso que é bom, mas não excelente. 

Concordando plenamente com Pedro Lacerda, acho que é hora de transformar nossa faculdade em algo que realmente valha a pena. Algo que além de bons professores e dívidas nos ofereça oportunidades, cultura e cidadania. 

Bom, isso sem contar que publicidade é o único diploma de comunicação que ainda vigora (o de jornalismo caiu a alguns anos e o marketing foi rebaixado pelo MEC a curso tecnológico). Eu, que sou aluna de Marketing, pago o mesmo valor exorbitante por um tecnólogo que não utiliza laboratórios de imagem ou edição de texto. Revoltas à parte, voltemos ao curso de Publicidade: 

Nossa concorrente UnB, bem sabemos, é de graça. Muitos alunos do Ceub estão lá simplesmente porque não alcançaram o argumento de 160 pontos para ingressar na federal. Alguns alunos, como eu, simplesmente conformaram-se com o cespe e descobriram que o curso do Ceub é tão bom quanto ao da UnB e ganha em termos de infra-estrutura e, admitamos, tempo. 

Nosso amiguinho de todas as horas está aí, com nota 4 no MEC, fama de bom curso e propagandas (mesmo que ruins) no horário nobre. Claro, falo do IESB, que além de uma mensalidade mais barata oferece descontos reais para turnos alternativos e pontualidade. É uma baita opção, não é? 

Levando tudo isso em consideração, convenhamos que o Centro Universitário de Brasília está abusando um pouco do bolso dos seus alunos. Sabemos, como bons comunicólogos, que o público-alvo da instituição é a classe alta, gente que vai ao shopping pra comprar na Louis Vuitton e cujos pais se preocupam com as contas (nada contra você, pessoa rica, tenho até inveja!), mas ainda tem a galera que trabalha o dia inteiro pra pegar matéria até as 23h, gente que tem família, que tem que buscar os filhos na escola, que tem que faltar se estes ficam doentes. Gente que mesmo não tendo mulher e filhos mora lá na PQP e pega 2 ônibus pra chegar na faculdade. É dessa galera que eu falo quando me revolto com a inflação desenfreada das mensalidades. 

Volto a dizer que o CEUB está abusando do seu status, abusando da sorte, e, principalmente, abusando das pessoas. 

Quando eu tiver prazer de ir ao Ceub, tiver espaço pra me expressar, tiver orgulho do meu curso e puder dizer de boca cheia que é um excelente curso, eu terei prazer de desembolsar R$ 1500 por mês. 

Enquanto isso não acontece, eu só posso reclamar, com todo o talento textual que me foi dado pelos professores que concordam comigo. 

Então, Ceub, quando for bom me avisa.

domingo, 23 de outubro de 2011

Bonequichas: As Pequenas Misses


Desde a mais primitiva sociedade, os indivíduos procuram se destacar fisicamente dentro de uma norma estética. Cada época tem a sua, que distingue o "bonito" do "feio". O que veremos agora, por incrível que pareça, é considerado bonito em determinados grupos; e não estou falando de Etnias, e sim do maior produtor e ditador de moda e padrões estéticos do mundo: os Estados Unidos da América.

Acontece que, geralmente, o indivíduo escolhe, por livre e espontânea vontade, seguir e adequar-se à moda vigente: emagrece, pinta os cabelos, coloca silicone... enfim, se submete a procedimentos para alcançar a perfeição física. Até aí, tudo bem...


Mas parece que algumas pessoas não se contentam em cuidar de sua própria aparência. Normal as mães quererem vestir os filhos com roupas bonitinhas, mas transformá-los em manequins é demais. E é isso que acontece em muitos estados do sul dos EUA, onde os concursos de beleza, tanto adultos como infantis, são tão populares quanto importantes. Para ganhar uma coroa de plástico, mães treinam as filhas desde bebês para conquistarem o júri: meninas de 2 anos, dormindo, vão para o palco no colo das mães para serem julgadas. A mais talentosa, bonita e simpática ganha. Mas a que preço?

Alguns procedimentos que são comuns nos concursos (geralmente dolorosos), praticados em garotas de 2 a 12 anos:

- bronzeamento artificial
- clareamento dental
- dietas restritivas
- aplicação de botox (é sério)
- depilação
- maquiagem definitiva
- unhas postiças
- laquê, laquê e mais laquê

Confira as fotos:

Quantas latas de spray será que tem no cabelo dela? 
Miss Cenoura & Bronze
Sério que isso é uma criança?
Que Felicidade!
"Quando eu crescer, vou ser dominatrix ou stripper!"
Essa é a filha da Hebe. Gracinha!
Papa, Paparazzi! Lady Gaga na festa de sua sobrinha de 1 ano!
Miss Biotônico Fontora


Recomendo deicar as crianças em paz. E, pra quem quer assistir um filme muito bom, Pequena Miss Sunshine:



Obrigada!
E beijos.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Dez itens que acrescentam estilo

Como prometido na última postagem, vamos falar de moda.
Quanto ao assunto de gênero e sexualidade, assunto de minha monografia, voltarei a escrever assim que terminar de ler os 200 livros que peguei para embasar meu argumento... mas acho que vocês vão gostar!

Fiquem agora com os 10 itens, que, na minha modesta opinião, operam a função de destacar positivamente o indivídio, coisa boa, que procuramos quando inventamos moda (um fenômeno coletivo).

Dez itens que acrescentam estilo:

1.     Chapéu
Super estiloso em segundos: basta enfiar um chapéu na cabeça. Como no Brasil não é cultura o uso de acessórios na cabeça (salvo gorrinhos do Corinthians), o item incomum traz destaque. Para o verão, vá de palha, algodão ou panamá. No inverno, lã e feltro vão te deixar quentinha!

2.     Colete
Não vale meio-colete, daqueles bem miudinhos e grudados que as patrícias usam. Nada disso! Escolha um modelo com um corte que se adapte ao seu corpo e que não falte tecido. Os de alfaiataria são excelentes escolhas e ficam mais modernosos com um toque de cor: tinja ou adicione buttons.

3.     Echarpe
Outro ícone fashion chiquérrimo. Longe de ser só para tias, a echarpe pode se adaptar a qualquer look. Combine as mais levinhas com o básico jeans+camisetinha branca e veja como ela muda tudo!

4.     Óculos
Escuros ou de grau, os óculos têm um poder enorme de transformar o visual. Aproveite a volta dos modelos grandões para desfilar de nerd, gatinha ou besouro.

5.     Bracelete
Nada como um bom e velho bracelete de couro com rebites para puxar assunto... nada mais estiloso também! Esse tipo de acessório tribal-urbano transmite irreverência e atitude. Estilo.

6.     Cinto
Quem disse que cinto serve pra segurar calça? Em primeiro lugar devemos comprar roupas do tamanho adequado (nem menor nem maior) e em segundo lugar cinto é um negócio lindíssimo que merece aparecer! Escolha entre uma imensa variedade de cores, materiais e texturas o que você mais gosta e saia rebolando por aí.

7.     Casaco
Não, não estou falando daquele moletom horroroso que você usa pra ficar em casa vendo novela, e sim de um casaco estilo europeu ou “trench coat”: com botões frontais, grosso, longo e com um bom corte. Dá pra encontrar desses baratinhos em brechós. Os meus custaram tipo R$15,00.

8.     Cachecol
Diferente da echarpe, a função dele é aquecer (e muito) o pescoço dos fashionistas. Tenha um de cor neutra e carregue nos dias mais friozinhos. Eu sou super a favor dos de cor vibrante! Mas aí vai de cada um...


9.     Sapato
Sapato é uma coisa de deus, só pode. São tantos modelos, cores e texturas que dá pra construir uma cidade inteira só de sapatos. Um look para o dia se transforma em look noite com apenas um calço. Longe de ser apenas um acessório, o calçado pode ser a peça-chave do seu look, é só saber combinar. Por exemplo, combine sapatos coloridos ou brilhantes com uma roupa mais neutra, assim você evita “muita informação” e não corre o risco de ficar que nem a amiga Valeria, desorganizada.

10. Perfume
E para fechar com chave de ouro, algo que não podemos ver ou tocar, mas que faz parte da nossa personalidade e estilo: o cheiro. Cada pessoa é única e exala um odor natural próprio, que depende não só das características de sua pele, mas também de sua alimentação e humor. O mesmo perfume pode resultar num aroma diferente em você e sua amiga. Isso acontece porque o perfume reage com a química da pele, criando uma nova fórmula. Assim, na próxima vez que for comprar um perfume, aplique-o em você e dê uma volta para sentir o seu próprio cheiro. O perfume tem muito a ver com a personalidade da pessoa, e pode transmitir traços importantes sobre ela. Uma pessoa meiga e sensível, por exemplo, traduz sua personalidade através de um floral suave, adocicado. Já uma pessoa irreverente e enérgica demonstra toda a sua atitude com notas cítricas e amadeiradas.
Eu tenho o meu perfume, que descobri por acaso, quando uma prima minha enjoou de um frasco e me deu. Desde então, todos que me conhecem sabem que aquele é o “meu cheiro”. Já ouvi muito: “ah, isso aqui tem cheiro de Manu”. É um floral fresco, aparentemente suave, mas que na minha pele reage e cria cheiro de absinto.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Nova Postagem, Novo Cabelo, Novo Emprego, Nova Namorada

Olá queridos leitores!
Faz muuuuito tempo que eu não escrevo, peço mil desculpas por isso (falta de inspiração é uma praga), mas enfim, vamos às mudanças!

1) Título do Blog
    "A namorada da fulana" virou "Sapatilhas". O motivo? Primeiro, descobri que, ao contrário do que eu pensava, sou reconhecida pela minha personalidade, atitude e estilo e não por namorar a fulana. Segundo, a temática do blog agora é outra: em vez de contar minhas decepções amorosas em textos melancólicos, o Sapatilhas traz um conceito novo: um blog para lésbicas femininas. Eu, por exemplo, adoro revistas femininas, com dicas de moda e beleza, mas acho um baita desperdício aquelas 10 páginas com homens sarados seminus (eca). Então, o Sapatilhas surge para quebrar o esteriótipo "sapatão" e mostrar para o mundo todo que sapata usa salto alto sim! E com classe!


2) Novo Cabelo
    Quando soube que tinha passado na transferência da ESPM, prometi não pintar ou cortar o cabelo até a  formatura. Acontece que a mensalidade é muito cara e eu acabei nem indo pra São Paulo, como era o plano. Fiquei aqui em Brasília, e me segurei pra não alterar a cor ou o comprimento dos fios.

Acontece... que trabalhar em um salão de beleza é golpe baixo para quem, como eu, adora inovar e experimentar novas cores e estilos. Então eu acabei pintando... de laranja! Pois é... minha alma é ruiva, não tem jeito. Eu a-mei o resultado, e, modéstia a parte, acho que ele fez muito sucesso com a mulherada também...



3) Novo Emprego
     Lembra que eu falei que trabalhar num salão é dose? Pois é, eu trabalho no salão de beleza mais foda da capital, mas não sou cabeleireira, nem manicure, nem maquiadora...
Há pouco menos de um mês ingressei como Assistente de Marketing na rede de Salões Helio Diff, e desde então estou me divertindo muito. Eu não poderia desejar ambiente melhor: alegre, cheio de vida, bonito, fashion...
O chefinho, além de megatalentoso, é um sujeito que eu admiro demais. Pra sapatear com a vendedora numa loja de pisos, só ele...

Empresa MARA que eu trabalho
Chefinho

4) Nova Namorada
     Quem disse que rede social não funciona pra encontrar gente que presta? Tem quase um ano que eu tenho um perfil no LezLove, uma rede só para lésbicas, e realmente achava que, no máximo, encontraria uma peguete-de-uma-noite-só. 
Foi então que uma garota me chamou a atenção. Eu tinha levado um senhor pé na bunda no dia e estava super carente (e super na seca, vale acrescentar). Pra começar, ela era bonita. Gostava das mesmas coisas que eu e escrevia em português correto. Eu fiquei encantada, e joguei aquela cantada básica de internet, com um tom mais galanteador: "Nossa, estou completamente encantada... Se me permite um elogio, você é, em uma palavra, fantástica. Adoraria te conhecer"
E trocamos MSN, e fomos nos conhecendo... eu descobri que além de linda ela era inteligente, artista, culta e muito atenciosa. A convidei para jantar e assim tudo começou... A pedi em namoro na segunda-feira, dia 04. E estou sim, abobalhadamente apaixonada.


Próxima postagem será sobre MODAAAAAAAA!
Como ser lésbica sem ser caminhoneira - Truques e dicas que vão te deixar estilosa e interessante.

Beijos grandões da Mona* 
*mona = ruiva (minha mãe que diz...)
Manu Jones

sábado, 18 de junho de 2011

Medeia


A Companhia de Teatro Os Paquidermes apresenta a trgédia grega “Medeia”, da obra de Eurípedes, baseada nas traduções dos helenístas Mário da Gama Kury e Trajano Vieira. Adaptação livre e direção de Júlio Cruccioli. De 10 de junho a 3 de julho, nos teatros Mosaico e Caleidoscópio.
A trama se desenvolve na Grécia Antiga, quando Jasão e Medéia, expulsos de Iolco após a morte de Pélias, vivem em Corinto com seus dois filhos. O rei de Corinto, Creonte, convence Jasão a abandonar Medéia e se casar com sua filha, a princesa Glauce; para tanto, expulsa Medéia e os dois filhos da cidade. Tomada por ódio, a feiticeira decide se vingar de Jasão, tramando um cruel plano para tirar-lhe tudo.

Antes de Medeia, a tragédia grega existia para mim somente nas aulas de história da arte, mistificada pelos grandes teatros de arena, majestosas colunas e um coro agressivo. Bom, isso tudo mudou quando entrei no teatro Mosaico no sábado, dia 11/06.
É difícil imaginar como um espetáculo tão complexo pode ser tão simples em questão de cenário: cinco bancos e nada mais. A pequena sala escura acomoda poucos lugares e permite uma proximidade quase íntima com a encenação e os atores, que estão posicionados antes que a platéia entre. É necessário passar pelo palco e por entre eles para chegar aos bancos. Um modo diferente, claro, mas interessante de adentrar numa peça.

A atmosfera é tomada por um clima de tensão: batidas de bumbo e uma irritante corneta começam o processo de transição do espectador ao mundo da tragédia grega. O denso coro, que conta com vozes femininas e masculinas, entoa o arrepiante cântico de abertura, cantando em tom de reza. A personagem principal permanece dramaticamente imóvel durante toda a introdução.
Das fortes e enérgicas atuações, destaque para Meny Vieira (Medeia) e suas (verdadeiras) lágrimas que comovem os espectadores. Tamanha é a intensidade da emoção que ela acaba por atingir e penetrar nos espectadores: sentem pena, dor, amor e ódio (Vale levar lenços, eu precisei). Destaque também para Tássia Oliveira, contralto de voz potente que quase sobrepõe o coro nos cânticos e impressiona nas falas pela perfeita dicção.

Assistir Medeia compreende uma experiência sensorial única, quase transcedental, envolvida por suspense e emoções cruas,viscerais. Sem muitos recursos externos e com cenário, figurino e maquiagem extremamente simples, o espetáculo tem seu real destaque revelado através do trabalho dos atores da Companhia, que, além de atuar, também contrubuíram na produção, divulgação, figurino e maquiagem da montagem.

Esta fantástica peça, feita “com as próprias mãos” da companhia, merce duplo mérito, tanto pela execução prática da montagem tanto pelo grande esforço que todos os Paquidermes fizeram para tornar Medeia possível. Este espetáculo representou um divisor de águas para minha visão teatral. Recomendo fortemente.

Leve flores. Eles TODOS merecem.

Contém infanticídio, adultério e assassinato. Aconselhado o controle parental, pois não possui censura.

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